terça-feira, 18 de junho de 2013

Frases do livro O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry







"Tu te tornas eternamente responsável 
por aquilo que cativas."
Antoine de Saint-Exupéry


"Só  se vê bem com o coração, o essencial
é invisível aos olhos."
Antoine de Saint-Exupéry

"Conhecer não demonstrar nem explicar, 
é acender a visão."
Antoine de Saint-Exupéry




"Livros são os mais silenciosos e constantes
amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros;
e os mais pacientes professores."
Charles W. Elliot



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Situação de aprendizagem:
A crônica narrativa e suas características específicas
TextoAvestruz de Mário Prata
Ano/ série: 6º ano
Tempo previsto: 8 a 10 aulas
Conteúdos e temas: Elementos da narrativa (retomada); características específicas da "crônica narrativa", com ênfase na descrição da personagem; expressão de opiniões pessoais; leitura; levantamento de vocabulário. 
Competências e habilidades: Reconhecer características do gênero "crônica narrativa"; ler e comparar diferentes textos narrativos (texto escrito, o filme, a imagem da avestruz).
Estratégias: levantamento prévio partindo do título do texto e biografia/ produções do autor; leitura silenciosa; leitura oral pelo professor; leitura colaborativa pelos alunos; levantamento de vocabulário desconhecido que dificulta a leitura e sentido global do texto.
Recursos utilizados: caderno do aluno e do professor (volume 2); lousa/ giz; filme escolhido. 
Avaliação: produção de texto/ a descrição do próprio animal de estimação ou daquele que gostaria de ter (caso haja alguém que não o tenha); avaliação oral através de debate regrado abordando o comportamento do garoto do texto e seus pais; breve relato escrito de apreciação do filme assistido e o inusitado no texto e no filme que permite- nos a intertextualidade.
Aplicação da aprendizagem.
Levantamento de hipóteses:
Falaríamos sobre o escritor Mário Prata: quem é ele e seu estilo de escrito.
Questionamento sobre o título do texto: o que vocês acham que vai tratar esse texto com o título Avestruz? Você já foi a um zoológico? Quem já viu ou conhece uma avestruz? Do que você acha que ele se alimenta? Como vive? Será que é domesticável? O que esse animal está fazendo na história?
Leitura do texto:
-silenciosa;
- oral pelo professor;
- leitura compartilhada pelos alunos.
Questionamento oral do texto/ debate:
Que animais é costumamos ter como domésticos?
Não é normal um garoto de 10 anos querer uma avestruz como animal de estimação. Como você imagina que seja esse garoto? Ele é mimado, paparicado?
É correto os pais concordarem com essa imposição do garoto?
Encontre no texto uma justificativa para o garoto querer tanto essa avestruz.
Trabalhando o gênero "crônica- narrativa":
Retomar as características da crônica- narrativa; observar a ênfase dada à personagem, inclusive à descrição da mesma no decorrer do texto. E na sequência, a produção da descrição feita por eles.
.  Pesquisa na internet:
Pesquisarem sobre a ave: sua imagem, alimentação, hábitos, habitat e outras informações que julgarem pertinentes.
Assistir ao filme Os pinguins do papai:
Verificarem o inusitado também no filme, onde os pinguins são criados dentro do apartamento; após assistirem, o debate regrado sobre o filme e por fim, a produção do relato do mesmo como combinado antes. 
Situação de Aprendizagem e Sequência Didática
Desenvolvendo e ampliando a competência leitora e escritora
Texto: Avestruz de Mario Prata

Nesta Situação de Aprendizagem serão trabalhadas:
·         Capacidades de compreensão: ativação de conhecimentos prévios; antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos; checagem de hipóteses; localização e/ou cópia de informações, comparação de informações; generalizações; produção de inferências locais e globais.
·         Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto (interpretação e interação): recuperação do contexto de produção de texto; definição de finalidades e metas da atividade de leitura; percepção de relações de intertextualidade; percepção de relações de interdiscursividade; percepção de outras linguagens; elaboração de apreciações estéticas e /ou afetivas; elaboração de apreciações relativas a valores éticos e /ou políticos.

Público alvo: 5ª série/6º ano

Tempo previsto: 8 aulas

Conteúdo e temas: gênero textual cônica narrativa; unidades de medida; as aves – habitat, alimentação, reprodução, utilidade.


Estratégias: pesquisa no Laboratório de Informática e leitura compartilhada.


Estratégias: pesquisa no Laboratório de informática e leitura compartilhada
Para dar início a essa situação de aprendizagem, o professor fará uma investigação sobre os conhecimentos prévios a respeito do gênero  crônica. Após as provocações o professor escreverá na lousa as características da crônica e pedirá que os alunos anotem no caderno, além de ler alguns exemplos de crônicas. 
Na sala de informática, os alunos irão buscar informações sobre o avestruz e a biografia do escritor Mario Prata. 
De volta à sala de aula o professor pode propor uma discussão oral sobre os conhecimentos prévios a respeito dessa ave, se alguém já viu pessoalmente um avestruz, entre outras perguntas que sejam pertinentes.
Antes da leitura do texto, questioná-los sobre suas expectativas, levando em consideração o título, depois da discussão inicia-se a leitura compartilhada de parte do texto, confirmando ou retificando as antecipações de sentido criadas antes ou durante a leitura, após os comentários o professor questiona-os a respeito das hipóteses para a continuação do texto, cabe ao professor dividir o texto em partes como achar adequado. Por fim a leitura do texto termina, porém nessa etapa será feita a troca de impressões sobre o texto.
Durante a discussão é preciso resgatar com os alunos as características da crônica e solicitar que eles as identifiquem no texto, feita essa etapa, é discutido o tema. É importante explorar os elementos da narrativa e destacar que apesar do texto se tratar de uma crônica tem os elementos da narrativa, pois  trata-se de uma crônica narrativa.
Com a finalidade de sistematizar e fazer a avaliação da leitura é pertinente que o professor construa com os alunos um quadro- síntese sobre tudo o que foi discutido na sala, além disso, os alunos podem fazer uma releitura do texto através de perguntas escritas e uma ilustração do texto.
Essa situação pode ser trabalhada de forma interdisciplinar com os professores de ciências e com o professor de matemática.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM DO TEXTO AVESTRUZ DE MARIO PRATA

Situação de Aprendizagem e Sequência Didática
Desenvolvendo e ampliando a competência leitora e escritora
Texto: Avestruz de Mario Prata

Nesta Situação de Aprendizagem serão trabalhadas:
·         Capacidades de compreensão: ativação de conhecimentos prévios; antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos; checagem de hipóteses; localização e/ou cópia de informações, comparação de informações; generalizações; produção de inferências locais e globais.
·         Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto (interpretação e interação): recuperação do contexto de produção de texto; definição de finalidades e metas da atividade de leitura; percepção de relações de intertextualidade; percepção de relações de interdiscursividade; percepção de outras linguagens; elaboração de apreciações estéticas e /ou afetivas; elaboração de apreciações relativas a valores éticos e /ou políticos.

Público alvo: 5ª série/6º ano

Tempo previsto: 8 aulas

Conteúdo e temas: gênero textual cônica narrativa; unidades de medida; as aves – habitat, alimentação, reprodução, utilidade.

Estratégias: pesquisa no Laboratório de Informática e leitura compartilhada.

Roteiro para a aplicação da Situação de Aprendizagem:
·         Antes da leitura: levantamento de hipóteses através de roda de conversa, visita ao laboratório de informática para a realização de uma pesquisa sobre o avestruz, o urubu e a gaivota (habitat, alimentação, reprodução, utilidade, peso), após a pesquisa o professor de Ciências auxilia com mais explicações sobre as aves e o professor de matemática expõe sobre as unidades de medida, calculando o peso e tamanho do avestruz e o espaço que ele precisa para sobreviver. Também será realizada uma pesquisa sobre ao autor do texto Mario Prata. Na sala de aula com uma roda de leitura serão feitos os seguintes questionamentos: Quais são as suas expectativas em relação ao texto? Que tipo de história será narrada? Por que será que tem este título?
·         Durante a leitura: Leitura compartilhada da 1ª parte do texto (delimitada pelo professor) e checagem das hipóteses levantadas e questionar: Como acham esta história vai terminar? Será que o menino vai conseguir o que quer? Será que vão propor outro animal de estimação para ele? Alguém tem um animal de estimação? Que tipo é mais aconselhável ter em casa e apartamento? Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferência ou consulta ao dicionário. Localização ou construção do tema ou da ideia principal.
·         Depois da leitura: Interpretação oral e escrita do texto através de algumas questões: tipo de texto, personagens, autor, elementos da narrativa, tema, ilustração, produção textual sobre animais de estimação. Sondagem sobre o gênero textual (características, estrutura do texto, tema, personagens) e sistematização na lousa dos dados levantados pelos alunos e complementados pelo professor sobre o gênero textual crônica. Para finalizar será realizada uma leitura apreciativa do poema O avestruz lírico Antônio Manuel Couto Viana.




O avestruz lírico
Antônio Manuel Couto Viana

Avestruz:
O sarcasmo de duas asas breves
(Ânsia frustrada de espaço e luz,
De coisas frágeis, líricas, leves);

Patas afeitas ao chão;
Voar? Até onde o pescoço dá.
Bicho sem classificação:
Nem cá, nem lá.

Isto sou (Dói-me a ironia
– Pudor nem eu sei de quê).
Daí a absurda fantasia
De me esconder na poesia,
Por crer que ninguém a lê.

Fonte: Silva, A. C. & Bueno, A., orgs. 1999. 
Antologia da poesia portuguesa contemporânea. RJ, Lacerda Editores. Poema originalmente publicado em 1949.





quarta-feira, 5 de junho de 2013

 
Meu pai faleceu quando eu tinha dois anos de idade, minha mãe precisava trabalhar e eu ficava com minha querida avó que era analfabeta e me ensinava muito com suas músicas religiosas. Passava pouco tempo com minha mãe porém, eram momentos preciosos, mamãe estudou pouco e acreditava na educação escolar como um degrau importante na minha vida; ela lia para mim todos as noites e fazia desenhos com as sombras de suas mãos na parede do nosso quarto e eu amava isso. 

Eu tinha uma coleção de livros de historinhas  que vinham acompanhadas por um disco e era muito bom acompanhar as historinhas com ele e ouvir  a voz suave da minha mãe ao interpretar a fala dos personagens; sempre quis aprender a ler para contar aos meus amigos a historinha do Patinho Feio que era a minha predileta, aprendi a ler e a escrever pequenas frases com seis anos de idade e nunca tive grandes dificuldades porque minha mãe estava muito presente quando algum obstáculo aparecia. Sou saudosista e tenho meus cadernos das primeiras séries do ensino fundamental guardados até hoje pois eles representam meu início e meu empenho em melhorar sempre.

Me lembrei que minha madrinha de batismo presenteou-me com o livro O Pequeno Príncipe assim que entrei na escola e fiquei muito feliz, entendi pouco do que li (na primeira vez) porém, me senti muito importante por ter um livro só meu porque eu já sabia ler e as pessoas que me amavam reconheciam esse desenvolvimento.

                  VIAJAR PELA LEITURA


  VIAJAR PELA LEITURA
SEM RUMO, SEM INTENÇÃO.
SÓ PARA VIVER A AVENTURA
QUE É TER UM LIVRO NAS MÃOS.
È UMA PENA QUE SÓ SAIBA DISSO
QUEM GOSTA DE LER.
EXPERIMENTE!
ASSIM SEM COMPROMISSO,
VOCÊ VAI ME ENTENDER, 
MERGULHE DE DE CABEÇA
NA IMAGINAÇÃO!

                                            CLARISSE PACHECO







O Maravilhoso Mundo da Leitura

    Foi assim que tudo começou...

Apesar dos meus pais não terem estudado muito, sempre nos incentivaram mesmo com 
todas as dificuldades financeiras faziam de tudo para comprarem os livros para meus irmãos mais velhos, pois naquela época não havia biblioteca na escola que estudavam, e lembro-me que o primeiro livro que vi em casa foi justamente “Meu pé de laranja lima”, recordo-me que às vezes flagrava minha mãe com os olhos marejados de lágrimas, emocionando-se com esse livro. Foi assim que surgiu a curiosidade por essa história. Nas raras horas de folga, minha mãe lia para mim, não me recordo quantos anos eu tinha, mas sei que ainda não sabia ler, dessa forma eu e minha mãe nos emocionávamos juntas com essa maravilhosa e inesquecível obra de José de Alencar.



    

Fernando Pessoa, como não gostar?!










"Às vezes ouço passar o vento: e só de ouvir o vento passar, vale à pena ter nascido"

FERNANDO PESSOA

Relato de experiência sobre leitura e escrita

Somos cinco irmãos, entre eles sou a caçula, portanto tive contato com a leitura e a escrita através deles.Quando meu irmão mais velho ia estudar para as provas eu ficava ao seu lado, então ele escrevia as letras em um papel para que eu copiasse e ficasse quieta.
 Entrei na escola com seis anos, na primeira série, pois morava no sítio e lá não tinha pré-escola, já sabia muitas coisas estava praticamente alfabetizada graças às brincadeiras de escolinha com minha irmã e claro sempre brigávamos, pois as duas queriam ser a professora, isso de fato aconteceu.
Quando ia à cidade, na casa de minhas primas, devorava  as histórias em quadrinhos , pois meus pais só compravam o que realmente precisávamos para estudar, enfim sabia que aquela era a hora e o lugar certo para fazer aquele tipo de leitura.
Com o passar do tempo, já alfabetizada gostava de ler os seminários dos clássicos que eram produzidos por minha irmã, adorava ler aquelas belas histórias de José de Alencar, Machado de Assis, Jorge Amado, entre outros.
No ensino fundamental, tive um professor que pedia a leitura dos livros, apresentação do resumo e a explicação dele. Além do mais, exigia dez redações mensais, das quais ele só corrigia uma, nós tínhamos que fazer a leitura em voz alta, confesso que fazer as produções e ler os livros não me preocupava, mas a apresentação era muito difícil, pois eu era e ainda sou muito tímida.
Recordo-me que os alunos dos colegiais na época apresentavam teatros sobre os clássicos e um especialmente me marcou, “Iracema”, tenho gravado em minha mente até as pessoas que representaram os personagens, boas lembranças aquelas... inclusive estes teatros eram apresentados para toda a cidade, que por ser pequena tinha isso como um grande evento e realmente era, pois levava cultura a todos.
No magistério, minha paixão por esses escritores e suas histórias aumentou porque minha professora de português exigia que lêssemos muito, para algumas amigas isso era um castigo, mas eu gostava e me encantava com cada personagem, principalmente as mais românticas.
Sempre tive comigo lembranças de professores ótimos, foi dessa forma que decidi escolher minha faculdade e participar da vida de outras pessoas através da leitura e da escrita.

LIVRO, O LAR DA SABEDORIA.




EXPERÊNCIAS DE LEITURA E ESCRITA

EXPERIÊNCIAS DE LEITURA E ESCRITA
Desde de criança adorava ouvir histórias e minha avó paterna se encarregava disto. O seu repertório era riquíssimo, olha que ela nem era alfabetizada. Contava histórias de seus familiares que ficaram na Itália e daqueles que se perderam pelo caminho rumo ao Brasil. Sempre vinha também, com aquelas histórias querendo nos ensinar alguma coisa e elas apareciam quando queríamos fazer algo que não podíamos. Eu ficava fascinada com tantas histórias, não sei nem se eram todas verdadeiras ou inventadas por ela, só sei que eram demais.
Meus pais estudaram muito pouco e não tinham o hábito de ler, mas sempre se importaram em nos matricular na escola. Quando meus irmãos mais velhos começaram estudar, comecei a ter contato com os livros e me lembro muito bem do cheiro que tinham. Então não via a hora de ir para a escola também e poder ter o meu livro, embora naquela época todos os livros eram devolvidos no final do ano. Iniciei os meus estudos com 7 anos de idade e fui alfabetizada aos 8 anos. Nossa, que mágico quando pude começar a ler sozinha! Queria ler tudo o que via pela frente, livros eram bem escassos, pois a biblioteca da escola era bem pequena, com poucos livros e não podíamos escolher à vontade, era a professora que escolhia.
No Ensino Fundamental II li toda a coleção Vaga-Lume, Cachorrinho Samba e outros que já não me lembro mais, neste período os professores davam “prova do livro”, não gostava muito, pois parecia que eu lia só para fazer prova.
O tempo passou e fui cursar o magistério (C.E.F.A.M.) e tinha que ler muito e ler para estudar, poucas vezes li só por prazer. Em seguida fui para a faculdade e descobri o quanto gosto de ler e o quanto é bom. Descobri que os clássicos literários que tive que ler a partir da 7ª série não eram tão difíceis assim, o que me faltava para ler e compreendê-los eram os pré-requisitos, pois a professora apenas dizia que tínhamos que ler e depois fazer uma prova, e isso era uma tortura.
Descobri também como o professor pode influenciar na leitura, pois me lembro dos meus professores de Literatura Brasileira e de Teoria da Literatura que falavam do livro com tanto gosto que ficava louca para lê-los, e assim, eu fazia. Teve um momento da faculdade em que ambos comentavam da Madame Bovary. Nossa! Logo fui procurá-lo para ler, inclusive acabei pegando emprestado da professora de Literatura. Também me lembro de um conto que me marcou muito, pois me fez pensar e mudar um comportamento – Viagens aos seios de Duília, de Aníbal Machado. Acho que eu estava vivendo como o José Maria, personagem da história, sonhando com um amor que tinha ficado para trás. O conto Amor de Clarice Lispector me remeteu a minha mãe, muito parecida com a personagem Ana.
Quando comecei a trabalhar como professora, lembro-me que li o conto Os laços de Família da Clarice Lispector para uma turma de mulheres casadas do EJA e sabe que elas ficaram pensando muito na história, acho que se identificaram com a personagem Catarina. E, assim me lembro de inúmeras experiências.
Sabe de uma coisa ler é assim, a gente aprende, descobre novas ideias e sentimentos, aprende a lidar com situações do cotidiano, descobre sobre nós mesmos, os outros e a realidade. Além disso é uma fonte inesgotável de prazer e sabedoria que enriquece a nossa percepção e visão de mundo.

terça-feira, 4 de junho de 2013

O VOO NÃO PODE SER ENSINADO

A MAGIA DO POEMA DE DRUMMOND

A PALAVRA MÁGICA – CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.


Carlos Drummond Andrade